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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"A Menina que Roubava Livros" & "O que Traz Boas Novas"

Olá. Depois de dois anos parado, o Ameixa Cult ressurge das cinzas! Fui atingida por uma inspiração inesperada e momentânea, que provavelmente nunca mais voltará, por isso vou aproveitá-la. Qual é o a sensação do momento? O filme mais esperado do ano (por leitores assíduos)? 

Obs: A redação da UFRGS pediu que descrevêssemos o nosso "livro de cabeceira", um clássico, nosso mimo. Foi essa a minha escolha. 
Oh yes, A Menina que Roubava Livros , (roubou meu coração)

"Um pequeno fato: Você vai morrer"

The Book Thief

Entenda a história: O livro é narrado pela Morte. O narrador conta que teve contato com inúmeros humanos, mas apenas um o intrigava. Liesel Meminger, uma menina de 10 anos, encontra a Morte três vezes. Em meio à 2ª guerra mundial, Liesel é mandada para viver com pais adotivos, pois sua mãe não tem condições de sustentá-la. 
A história se desenrola por 4 anos, enquanto a menina descobre o amor em tantas maneiras e tem conhecimento do nazismo. Não sabendo ler, Liesel rouba alguns livros ao longo da vida, sempre que tem chance. Seu pai, Hans Hubbermann e seu acordeão, a ensina cada palavra de cada livro coletado. Sua mãe é uma mulher rígida que, embora demonstre uma expressão carrancuda e não pare de chamar todos de porcos imundos, tem um grande coração. Rudy, amigo da escola, sonha em ser o maior corredor do mundo e frequentemente pede um beijo a Liesel.
 Ao longo do drama, um judeu é posto à porta dos Hubbermann, Max tem um "acerto de contas" e Hans tem o dever de escondê-lo. Max cria um laço afetivo poderoso com Liesel, fazendo com que as palavras e a imaginação se transformem em um escape dos tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor. 

Posso dizer com toda a certeza: Esse é um dos livros que me envolvi, intensamente, com cada personagem como se estivesse experenciado a história do ponto de vista deles. Markus Zusak tem o dom da escrita suave e ao mesmo tempo profunda, nítida, que nos prende a cada detalhe. A narração é perfeita! Não sei se é exagero, se era uma época maravilhosa e um inverno bom, mas quando li tive um sentimento maravilhoso. Eu me identificava com Liesel, em muitos aspectos (por ter pais e relações tão similares às dela). 
Sem querer forçar, quando o final chegou eu me vi em lágrimas. Foi o único livro que chorei - não escorreram lágrimas em nenhum livro de HP!!  - e mantive muito carinho por ele desde então. Quando vi a notícia de uma adaptação prendi a respiração, aquele medo de não atingir as expectativas, de não emitir a essência dessa história linda e tocante.

Eis o trailer (que é muito bom):


Pra quem se pergunta a música inicial: "Life - Ludovico Einaudi"

Aviso de antemão que pode agradar mais à quem leu, pois o filme em si é um tanto parado. E se já assistiu,
leia do mesmo jeito! Vale a pena, já que o filme oculta muitos detalhes importantes.
 Assisti ao filme hoje, é acurado mas tenho algumas críticas. É extremamente produzido, positivamente, e te faz "entrar" no filme. Trilha sonora, fotografia, cada detalhe foi meticulosamente criado. A cidade possui pequenos cartazes e propagandas alemãs, bem trabalhados, e alguns aparecem em apenas poucos minutos de cena.
Sem falar nas roupas <3 p="">Esse vintage, evidenciando a realidade precária, é tão bem colocado:


Aqui um momento de crítica negativa. Se não leu nem viu o filme, feche os olhinhos. Se quiser continuar lendo, vá em frente, mas é o BIG FINALE que choca à todos.

Spoiler!

Realmente, os diretores americanos não têm jeito. Um final revoltante, para mim, e muito hollywoodiano. A rua bombardeada, corpos estatelados. Intactos. WHAT? Bombas caíram de tudo que é lugar, tio. Cadê o sangue? Morreram asfixiados?
E o Rudy. Conseguiram dar um clichezaço na cena que tu chora de soluçar no livro. Ele ACORDA (??) e FALA com a Liesel. "Tenho que te falar, eu te... eu te am..." (No céu tem beijo? E morreu.)
Resultado: Todos chorando, ai meu deus coisa linda, e eu rindo (batendo a cabeça na cadeira, incrédula) porque não podia ser real. 

Enfim, o amor infantil, tão doce deles, acabou nesse cocô de cena. Um jogo infeliz de roteiro, numa tentativa de dramatizar ainda mais o que já era bem-feito. O fim foi comprometido, não tornando o filme tão comovente quanto a história original. Saukerl!

Tirando esse imprevisto, o filme foi muito bem adaptado. A relação entre a Menina que roubava livros e Max me pareceu verdadeira e tão bonita.


Ah, sobre o sotaque da Sophie Nélisse, saí pensando "Não teve necessidade desse sotaque forçado!". Mas realmente,  pesquisando sobre ela descobri que é canadense,o que explica o R carregado de francês, e que participou de outro filme que eu já tinha assistido e amado!

O que Traz Boas Novas (Monsieur Lazhar)


Após o suicidio de uma professora de ensino fundamental, o substituto escolhido é Bachir Lazhar, um imigrante argelino. O professor tenta educar e ensinar as crianças, que se encontram em nível básico de literatura. Ao mesmo tempo que tenta afastar a memória de uma professora falecida, Lazhar luta contra seu passado doloroso e a possibilidade de ser deportado.


Nunca me senti vulnerável em relação a filmes, principalmente os românticos que eu tenho pavor. Mas embora seja um filme simples, me tocou sutilmente e eu saí chorando (não sei o porquê) da sala de cinema. Ao lecionar, o substituto tenta impôr uma forma diferenciada de ensinamento, resultando em afeto mútuo com a turma. 
Ele tem uma aluna favorita, a qual é ninguém mais, ninguém menos que Sophie Nélisse! Eles criam uma relação paterna tão delicada de se ver. Acho que essas referências de amor em família me tornam suscetível ao choro.

(Olha a ladra de livros aí!)

São duas histórias amáveis, frágeis. Entraram para a minha lista de filmes/livro favoritos, imediatamente. Com um desenrolar super expressivo, lidam com a morte como um acontecimento natural, e te fazem abraçar o enredo com todo o carinho do mundo!

Quero saber opiniões alheias sobre ambos os filmes e o livro. Comentem teorias, ressaltem o porquê de tanto amor. 
Adiosss!

sábado, 17 de dezembro de 2011

O Apanhador no Campo de Centeio




O apanhador no campo de centeio é, se não o meu livro preferido, o único que posso ler e reler sem enjoar, e ainda rir dos comentários pessimistas/mau humorados do Holden Caulfield. :D

A trama é simples, o jovem Holden é expulso do internato em que estuda perto das férias de natal e resolve ir mais cedo pra Nova York, antes de encontrar com a família e lhe dar a ótima notícia de sua expulsão. E ele relata como se sente sobre as coisas, praguejando sobre tudo, que “excelente” é uma palavra terrível e falsa... HAHHA É uma leitura envolvente extremamente atual e me consola nos meus dias mais irritados com a sociedade, o politicamente correto, o certinho, a falsidade...

Resolvi falar do livro porque a Ariri comentou sobre ele no post anterior, o do John Lennon. Sempre há alusões sobre o livro porque ele teria inspirado um fã de John Lennon, Mark Chapman, a matá-lo. Por que o livro inspiraria um assassinato, e principalmente, o assassinato do Lennon? Não sei... Talvez porque Holden reclama da sociedade falsa e Chapman viu em John Lennon um hipócrita que pregava paz para todos, porém vivia no luxo? Who knows. De qualquer forma, Chapman diria que metade dele era o demônio, e a outra metade seria o personagem que por ventura o tivesse lhe inspirando no momento - não necessariamente Holden Caulfield. (ele afirmou que: “Grande parte de mim é Holden Caulfield. Outra parte deve ser o demônio.”)

Me identifico muito com Holden Caulfield, porém essa resenha pobre não faz jus ao livro que é ótimo... HAHHA Mas leiam, leiam, é muito interessante! :D Tem um trecho de O apanhador que traduz o que sinto sobre este livro:
“Bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler fica querendo ser um grande amigo do autor, para se poder telefonar para ele toda a vez que der vontade.”
Bom final de semana pra vocês.


Fontes, pra saber mais a fundo:
Esse Você Precisa Ler: 'O Apanhador No Campo de Centeio', de J. D. Salinger. O Livro Que Inventou Uma Geração: http://www.screamyell.com.br/literatura/apanhador.htm
O engano do homem que matou Lennon: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=2421&titulo=O_engano_do_homem_que_matou_Lennon
"Parte de mim é o Demônio", diz assassino de Lennon: http://musica.terra.com.br/interna/0,,OI786495-EI1267,00.html

*Desculpa o post ter ficado tão escroto, mas não consigo alterar nada nesta jouça de blogspot. bjjj

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Coraline e o mundo secreto

Já ouviu falar da Coraline? Algo relacionado a botões, mundo paralelo e um pouco de almas. Uma guriazinha que acha uma porta dentro de casa, vai pra outro mundo (a lá Alice e Nárnia), paralelo, onde todos tem olhos de botões.
Lá em 2009, quando ouvi falar da animação que tava no cinema, achei bem bobinho. Depois de dois anos que fui conhecer bem a história, a Lou me emprestou o livro que ela ia dar pra biblioteca (me dá!!). Pra mim, esse livro tem cara de chuva.


Explicando melhor: "Neil Gaiman criou uma história envolvente. O livro, de 2002, conta a história uma menininha que se muda pra uma casa antiga. Totalmente desprezada pelos pais, ela resolve explorar. Numa sala quase não usada, Coraline encontra uma porta lacrada. É mucho louco. Ás vezes, quando ela abre a porta, lá dentro tem tijolos barrando a passagem, ou em outras tem corredor. Quando Coraline atravessa a portinha, encontra um mundo muito parecido e diferente do seu ao mesmo tempo. Todas as pessoas lá têm olhos de botões, são felizes até demais e prestam total atenção nela. Mas nem tudo é o que parece ser, babes."

A base da história é a mesma, mas a maioria do filme é diferente da história original. Gostei muito da animação do filme (que btw é stop-motion), com muita coisa dançante, colorida e louca. Mas os personagens são um tanto mau humorados, me fazendo escolher o livro como preferido. É bem bonitinha a história, acho que vocês puderam notar que me interesso por histórias de mundos paralelos e etc.. (cof, febre de Alice, cof cof)


Aqui o trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=ddRv0IjJBfc (não consigo incorporar de novo, eba!)

"Quando a aventura bater na sua porta, pense duas vezes antes de abrí-la!"

Teve gente que, antes de ver, achou ser desenho de criancinha mas depois amaram - yo!

No filme chove e neva. Deve ser por isso a ligação que liguei entre a história e dias frios, nham. Depois de ver o filme me deu uma vontade de pintar o cabelo de azul! Vejam, e é isso. Au revoir!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sebos



Hoje um lugar mucho empoirado me fez feliz na minha cidade natal, que eu já comentei ser quase de interior de tão parada. – sorry, rio grandinos, é parada de fato – Deixamos de vegetar na casa dos meus avós pra irmos, yo e minha mãe, num sebo no centro da cidade.
É só entrar num sebo pra começar a me sentir a Becky Bloom de “Os delírios de consumo de Becky Bloom”; não posso evitar. :D São pilhas e pilhas de livros antigos, novos, clássicos, contemporâneos, bem cuidados ou uns trapos, em edições de encadernação especial...
Hoje demos sorte e conseguimos livros ótimos: “Os melhores contos de Alexandre Dumas”, “O livro de Daniel Quinn” de William Kennedy, “Assassinato no Expresso do Oriente” de Agatha Christie e “A Jovem de Paris” de Joan Aiken.
Vocês devem pensar “Ahhh, nhe nhe, sebos são lugares empoeirados, escuros...”. E tá, geralmente são mesmo. :D Mas também são lugares ótimos pra conseguir bons livros (geralmente clássicos, né, não esperem best-sellers) a preços muy muy acessíveis, além de ter todo o romantismo de saber que aquele livro já pertenceu a alguém e tem história...
Ah, falando em história, um dia estava lendo o livro “O amante” de Marguerite Duras, comprado em sebo. Muito bom o livro, em primeira pessoa, fácil de ler, sem que isso desmereça o livro... Enfim, estava lendo e quando chega exatamente o fim, o desfecho da história, vejo que a última página... Cadê a última página? Tinha um rasgo preenchendo o seu lugar. Será que seu antigo dono se irritou com o fim e arrancou a última pagina? Será que ele/ela tinha um filhinho e este, fazendo arte, estragou o livro? Ou será que foi simplesmente falta de cuidado na hora de guardar o livro? Hm, cheeeio de história... até demais. :D
Então, pra quem gosta de ler, minha dica de hoje é vocês correrem pro sebo mais próximo.
Beijoss.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia mundial do livro


Hoje, dia mundial do livro, é comemorado pela morte de William Shakespeare e Miguel de Cervantes pois ambas aconteceram no mesmo dia.
Depois de ter experiências com muitos livros ruins, e histórias que não prendiam o leitor, encontrei "A menina que não sabia ler ".
Mesmo com aquele ditado do "Não julgue um livro pela capa", não posso negar que é exatamente isso que eu faço, mas por sorte esse livro faz jus à capa.
O livro, escrito por John Harding, conta a história de uma menininha que vive em uma enorme mansão com seu irmão, mas é proibida de explorá-la.
Por serem órfãos, dependendo de seu tio, Florence e Giles não desgrudam um do outro. O irmão caçula é sempre protegido pela irmã.
Se passa na nova inglaterra do século XIX. A menina fica em casa "virando pó" enquanto seu irmão vai à escola. Florence é negligenciada por seu tio, e sendo cuidada por empregadas, não recebe alfabetização.
Após descobrir a enorme biblioteca da casa, Florence aprende a ler em segredo e, todas as noites, faz um passeio noturno com um único destino: O mundo de livros que ela tanto ama.
Mas há segredos naquela casa que jamais deveriam ser revelados.

E sim, o final me surpreendeu. Mostra até aonde podemos ir para proteger alguém que amamos.
Fica a dica, pra quem quiser ler um livro - totalmente- imprevisível e inteligente.

Esse dia até me inspirou, vou ler um livro.
Beijo pra vocêsss.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Can you keep a secret?

Antes de começar o meu post de hoje, após semanas de atraso USAHSA, só tenho uma coisa a dizer: Semana de provas.
Na escola tem muita coisa pra fazer e não dá tempo pra postar aqui, mas graças a Deus amanhã é a última prova por enquanto!
Então, pra comemorarrrrr resolvi postar sobre uma série que comecei a assistir, e viciei.
Querem viciar também? UHSADISAD

Pretty little liars -
Depois de assistir o primeiro episódio, viciei e já comecei a levantar teorias.
Sinopse:
"Cinco amigas, uma abelha rainha.
Quatro meninas, totalmente diferentes, são "atacadas" por Alison, a mais popular da escola.
Após se tornarem amigas inseparáveis, Alison simplesmente desaparece.
As quatro amigas se afastam, pois Alison era quem mantia elas unidas.
Alguns anos depois, as cinco amigas tomam caminhos diferentes, mas ficam surpresas ao receberem mensagens (e-mail, bilhetes, mensagens de celular) de segredos que só Alison sabia, além de saber de todos os acontecimentos atuais. Quem envia leva a inicial "A"."
Além de ser uma série detelevisão, é também uma série de livros.
Eu, sinceramente, acho bem chato ver a série antes do livro, mas fazer o que?
O livro ainda não chegou no Brasil, e até lá eu já vou ter descoberto o segredo da série.
Sad but true.

Essa é a abertura, que eu amei demais, bem misteriosa - ADOGO!
Quando os livros chegarem no Brasil alguém me avisa?
Era isso gente, próximo post sobre unhas ok?
bjsbjssssss
-
Cause two can keep a secret when one of them is dead.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Como ser popular


Como ser popular é um livro (sim um livro, não um filme!), que tem como autora Meg Cabot.
O livro não é nada mais nada menos a história de uma guria, que resolve ser popular (então desista se achou que o livro é feito de dicas para te ajudar a ser popular SAUHSADUSAD).
É mais um livro pro público adolescente :D
Sinopse:
Desde que Stephanie Landry derramou fanta uva na saia caríssima-Dolce&Gabanna da menina mais popular da escola, Lauren Moffat, Steph Passa a ser humilhada - Pela vingança de Lauren, com a expressão "não dê uma de Stephanie Landry" ou "Não dê uma de Steph" . Todos passam a odiá-la depois do incidente.
Steph resolve dar a volta por cima, quando encontra um livro velho na casa da avó de seu amigo, Jason, que ensina como ser popular.
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atoron ler esse livro *------*, é divertiido e muito bom ( e eu tenho ele, quem quiser emprestado...) UISADHSDAHIAUS.
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Parabéns pra mim